MATOSINHOS E A ORIGEM DA VIEIRA DE SANTIAGO – CURTA METRAGEM

Junho 9, 2022
 “Matosinhos e a Origem da Vieira de Santiago” é  um filme de 8 minutos produzido pela TACITUS para a ANCIMA – Associação para a Animação da Cidade de Matosinhos. Inserido no âmbito da candidatura “Redes de Património e Caminhos em Ano Xacobeo 2021, foi concebido e narrado pelo historiador Joel Cleto, e realizado por Luís Morais, e foi pensado para ser partilhado nas redes sociais e para ser visionado através de um QRCode presente nos carimbos colocados em Matosinhos nas credenciais dos peregrinos. Com este filme promocional, pretende-se reforçar a importância de Matosinhos e a sua associação, através de uma velha lenda – a de Cayo Carpo ou “Matizadinho” –  a um dos mais importantes símbolos do universo da peregrinação a Santiago: a Vieira.
A lenda, recorde-se, serviu de inspiração para o friso escultórico, da autoria de João Cutileiro, na fachada do edifício dos Paços do Concelho e para o painel de azulejos de Júlio Resende, na Sala das Sessões Públicas, ambos datados de 1987.

FICHA TÉCNICA

A ORIGEM DA VIEIRA DE SANTIAGO. Filme promocional

Um projeto da ANCIMA – Associação para a Animação da Cidade de Matosinhos

Produção TACITUS. Património & História

Autor e narrador: Joel Cleto

Realizador: Luís Morais

Direção do projeto: Fernando Rocha (Presidente da Ancima e vereador da Cultura da Câmara Municipal de Matosinhos)

Gestão do projeto: Suzana Faro (Tacitus); Clarisse Castro (CMM); Maria José Rodrigues (CMM); Tânia Teixeira  (Ancima)

Apoio à Produção: Ana Pinto e Diogo Carvalhosa

Atores, figurantes, adereço e cenário: Cryseia – Animação Turistica e Criação de Eventos

Apoio: Câmara Municipal de Matosinhos, Capitania do Porto de Leixões. APDL – Administração dos Portos do Douro. Leixões e Viana do Castelo

SINOPSE: Corria o ano de 44 d.C., um vasto areal no lugar de Bouças (designação, até ao início do século XX, do atual concelho de Matosinhos), conhecido como a Praia do Espinheiro, é o local escolhido pelo grande senhor romano e pagão da região, Cayo Carpo, para realizar as festas do seu casamento com a jovem Claudia Loba.
Durante as festividades, o noivo desafia os restantes cavaleiros para uma corrida invulgar de cavalos: venceria quem conseguisse entrar mais longe mar adentro. Para surpresa de todos, o cavalo de Cayo Carpo avança, desenfreado, sobre as águas sem se afundar. Dirige-se para um barco, em pedra, que passa ao largo transportando o corpo de Santiago da Palestina até à Galiza. Perante o milagre que presenciou, Cayo Carpo converte-se ao cristianismo. Engolidos pelas águas do mar, cavaleiro e cavalo reaparecem no areal completamente cobertos de vieiras, convertidas, a partir daí, num dos símbolos de Santiago. Também se diz que Cayo Carpo surgiu completamente “matizadinho” de vieiras e, por esse motivo, passou a ser conhecido como o “Matizadinho” na praia do “Matizadinho”- topónimo que evolui, nos séculos seguintes, para Matosinhos.
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