CONVERSAS SOB AS ESTRELAS 2019

Novembro 12, 2019

Promovido pela Câmara Municipal de Matosinhos, a edição 2019 do ciclo “Conversas sob as Estrelas em sítios improváveis” contou com a colaboração da TACITUS na sua organização e dinamização.

As outonais noites de domingo de novembro ficaram, em Matosinhos, associadas à segunda edição de “Conversas sob as estrelas” – um ciclo de palestras e visitas sobre a História e o Património deste território, promovido pela Autarquia e envolvendo investigadores e especialistas de diferentes áreas, em conversas moderadas pelo historiador Joel Cleto.

Após o sucesso da edição de 2018, o ciclo de 2019 repetiu a fórmula anterior: encerrando de um modo diferente o fim de semana, a Autarquia convida a população a participar em conversas à noite, sob as estrelas, em lugares por vezes inusitados, como é o caso de cemitérios, ruas ou matas no alto de elevações.
O ciclo de conversas teve início a 3 de novembro (18h), no Monte S. Brás (Santa Cruz do Bispo), onde a enigmática escultura do “Homem da Maça” levou Joel Cleto a dialogar com o conhecido divulgador de Astronomia Miguel Gonçalves, sobre mitos e mitologias associados às estrelas.
Uma semana depois, a 10 de novembro (igualmente às 18h), o local da “Conversa sob as estrelas” foi o cemitério de Leça do Balio onde um dos maiores especialistas mundiais de arte e simbologia cemiterial, o historiador Francisco Queiroz, descodificou alguns dos “segredos” e histórias deste cemitério.
A 17 de novembro (18h) o diálogo de Joel Cleto foi com o Arquitecto João Rapagão que, em plena Avenida Afonso Henriques, evocou o contexto histórico e explicou os pioneirismos daquelas que foram as primeiras obras significativas de Álvaro Siza Vieira, o mais conhecido e premiado arquitecto português, natural de Matosinhos.
O ciclo encerrou no ultimo domingo do mês, dia 24, pelas 21:30, com o historiador e Professor Catedrático Jubilado Francisco Ribeiro da Silva que, na Misericórdia de Matosinhos, não muito longe da Casa dos Brito e Cunha, conversou com o moderador sobre o papel que Bernardo Brito e Cunha, um dos “Mártires da Pátria”, teve na revolta da Belfastada que, em 1828, procurou derrubar o regime absolutista de D. Miguel. O falhanço da revolta levaria à sua execução, decapitação e exibição da sua cabeça junto à sua casa em Matosinhos.
A participação e inscrição no ciclo “Conversas sob as Estrelas” foi gratuita.
Para ver reportagem e fotos das diferentes sessões clicar na respectiva imagem.
 
  
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