“REGRESSO À CASA DO CONDE” – TACITUS COLABORA COM CASA DO VINHO VERDE

Março 24, 2019

A TACITUS colaborou com a Comissão Vitivinicola da Região dos Vinhos Verdes na organização de um ciclo de jantares temáticos mensais, que decorreram entre abril e junho de 2019 na Casa do Vinho Verde, instalada num palacete do século XIX da rua da Restauração, no Porto. Integrado  nas comemorações dos 110 anos da Região Demarcada dos Vinhos Verdes., o ciclo de jantares intitulou-se “Regresso à Casa do Conde”, numa referência ao Conde Silva Monteiro que, na segunda metade de oitocentos viveu nesta casa que, na altura, foi considerada uma das mais belas da cidade. O  programa teve também como objectivo abrir as portas do Palacete Silva Monteiro  para divulgar os trabalhos de restauro que aí vêm sendo realizados.  Os jantares, centrados em temáticas do século XIX, foram apresentados e dinamizados pelo historiador Joel Cleto que esteve à conversa com diversos convidados especiais: Gonçalves Guimarães, que abordou a figura de Eça de Queiroz (13 de abril);  Isabel Pires de Lima, que se debruçou sobre Camilo Castelo Branco (25 de maio); e Hélio Loureiro que falou sobre a gastronomia portuense nos finais do século XIX (29 de junho).

Para além dos oradores convidados, nas três sessões Manuel Pinheiro, Presidente da Comissão dos Vinhos Verdes, apresentou os diferentes vinhos utilizados nos respectivos jantares, onde tiveram também lugar de destaque três Chefs de referência, que confeccionaram menus inspirados em nomes maiores da literatura portuguesa e da sociedade portuense: na noite dedicada a Eça de Queiroz  o Chef António Pinto – da Casa de Tormes – recriou o menu queirosiano de “A cidade e as serras” harmonizado com o “fresco, esperto, seivoso” Vinho Verde. A 25 de Maio, o Chef Renato Cunha revisitou “A brasileira de Prazins” e apresentou produtos tradicionais da região minhota num menu Camiliano para estar “à mesa com Camilo Castelo Branco”; e a 29 de Junho o Chef Hélio Loureiro preparou um jantar de inspiração oitocentista no Palacete onde, à época, os salões se enchiam de arte e de cultura para receber a sociedade portuense.

    

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